O Fim de um Insignificante
“Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade.” (Ayn Rand — filósofa)
Terminou o mandato de presidente da câmara do Sr Rodrigo Maia, o mais longevo de forma ininterrupta desde a redemocratização do Brasil: foram quatro anos, seis meses e 19 dias de mandato.
Cargo que assumiu em 14/07/2016, após a prisão de Eduardo Cunha, então presidente, pela lava-jato, até 01/02/2021. E, neste período, podemos dizer que foi o presidente da casa que menos contribuiu para o país.
Tido pela imprensa como primeiro-ministro, de fato, pois sempre foi marqueteiro, achou espaço na mídia tradicional progressista e se aproveitou para tentar assumir o protagonismo.
Mas, na verdade, não agradava nem a situação, pois travou todas as pautas do executivo prejudicando o crescimento do país, e nem tão pouco a oposição, pois também a cozinhava em banho-Maria.
Aliás, travou pautas desde a época do governo do então presidente Temer, como bem podemos ver na excelente Thread do Filipe G. Martins, do qual, reproduzo um post:
“13. Ao todo, foram quase 30 MPs que deixaram de beneficiar nosso país e nossa economia, graças a mesquinharia de Rodrigo Maia. Tudo, claro, com a cumplicidade da velha imprensa em geral e da Rede Globo em particular.”
Rodrigo Maia, soube aproveitar muito bem os benefícios do cargo, que são: salário de R$ 33,7 mil, casa de 800 metros quadrados com despesas pagas, carro com dois motoristas e R$ 4,2 milhões por ano para distribuir a um séquito de até 47 funcionários.
E não podemos esquecer, as quase 900 viagens em jatinhos da FAB!
Porém, esqueceu de duas coisas importantíssimas:
1 — A mídia tradicional que sempre usou, não é mais tão relevante;
2 — Não há mal que dure para sempre.
E com a derrota acachapante de seu indicado à presidente, vai aprender sobre a soberba.
Não tenho nenhuma dúvida de que passará o resto de seu mandato como um deputado irrelevante, mal visto pelos seus pares, evitando voos comerciais e se escondendo da população.
Fica a dica para o Maia: